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| Entrevista ao Jornal Terceira Visão |
1 - Quais suas principais ações como vereador em 2017? Cite
três ou quatro das proposituras que você considera as suas melhores do primeiro
ano desta Legislatura.
Destaco a
conquista de verbas junto aos deputados (Célia Leão e Carlos Sampaio), ultrapassando
a casa dos R$ 2 milhões para infraestrutura, asfalto, educação, Guarda Municipal
e saúde, em 2017. Para o ano corrente, temos outras verbas engatilhadas, pessoal
e via bancada também. Vereador precisa buscar recursos e cobrar a realização
das obras pelo Executivo.
No tangente aos
projetos, cada qual atende determinada demanda, todos são importantes e
representam fatia da população. Enfatizo, a alteração no Código de Posturas do Município
para tornar obrigatório a aplicação das Normas da ABNT relativas à
acessibilidade e mobilidade nas edificações, públicas e privadas, Lei nº 5570.
Todas as pessoas podem vir a ter uma deficiência ou mobilidade reduzida. Pensar
em uma cidade inclusiva e fazê-la boa para todos, para o idoso, para a
gestante, para o carrinho de bebê e para o deficiente também.
Destaco também o
projeto que dispõe sobre a publicação mensal dos gastos referentes às passagens
e diárias utilizadas pelos servidores, funcionários públicos e agentes políticos
da Administração Pública Direta e Indireta e Câmara Municipal, Lei nº 5509.
Nada mais justo, moral e
legal, que os órgãos publiquem os gastos detalhados, incluindo a
compatibilidade entre o motivo do deslocamento e o interesse público existente
de modo a prestar contas à população sobre o dinheiro público.
2 - Como avalia sua própria gestão até o momento? Em quais
áreas buscou concentrar as ações do seu mandato neste primeiro ano?
A avaliação não
deve ser do político sob ele mesmo, diga-me, você, leitor, como você pontua a
minha atuação legislativa? Antes de estar político sou cidadão, tenho meus direitos
e deveres, também me indigno. O ser humano não pode perder a capacidade de
indignação, justamente para não aceitar o que estamos vendo por aí. Cabe a nós
separarmos o “joio do trigo”. O bom político oferece soluções, pauta-se em
realidade, legalidade, moralidade e tem que saber gerir. Toda escolha implica
em consequências.
Minhas ações estão
concentradas na família, luto pelo bem comum. Família é saúde, é educação, é
assistência, é segurança, é esporte, é cultura e etc. A questão da acessibilidade
é intrínseca, convivo com a falta de mobilidade, sou PhD no assunto, impossível
não abraçar a causa, Valinhos tem tudo para ser modelo, na questão da
engenharia, arquitetura e tecnologias assistivas.
3 - Quais as principais dificuldades enfrentadas como
vereador?
A falta de
credibilidade e interesse político por parte do cidadão, fruto de todo panorama
vivenciado nos últimos anos, desde a esfera federal. Enfrentamos a problemática
com dialogo e transparência, de modo a aproximar o gabinete do eleitor, para
que as pessoas participem das decisões administrativas. Olho no olho, troca
positiva, que hoje também nos é permitido via redes sociais. Abro aspas para
esclarecer que as manifestações, as cobranças da população são saudáveis e
necessárias, com respeito e justa reivindicação. Via redes sociais, tais manifestações,
nos trazem com direcionamento e rapidez. Nas redes, todos temos liberdade de
expressão, mas alguns não respeitam a liberdade do outro e demonstram
agressividade.
Os obstáculos existem para
serem superados. As dificuldades podem ser enfrentadas com força de vontade e
criatividade, pois nós seres humanos nos adaptamos a tudo. Está é minha
motivação!
4 - O que espera realizar em 2018 e o que a população de
Valinhos pode esperar de você?
Sou
compromissado, busco maior aproximação do munícipe com aquele que o representa,
sou ávido por conhecimento e estudo para me especializar tecnicamente, assim engrandeço
a minha atuação e contribuo à construção do bem comum. Dedico-me 24 horas ao mandato
de vereador. Agradeço a oportunidade e coloco-me a disposição de todos os valinhenses.
Contatos: gabinete 3829-5349, Whatsapp 971045655, redes sociais Rodrigo Fagnani
Popó.
