29 de set. de 2020

Requerimento nº 1779 / 2020

Senhora Presidente,

Nobres Vereadores: 

 

O vereador Rodrigo Fagnani Popó requer, nos termos regimentais, após aprovação em Plenário, seja consignado em ata o Voto de Pesar pelo falecimento do Senhor Écio Capovilla.


Justificativa:          

Senhor Écio Capovilla, faleceu aos vinte e oito dias do mês de setembro deste ano, viúvo, deixa os filhos Patrícia, Alexandre e Ticiana e familiares aos quais externo minhas sinceras condolências.

            Écio Capovilla, célebre médio-volante do Vasco, nasceu em Valinhos numa bela manhã de novembro (09/11/1936). Desde pequeno seu esporte favorito foi o futebol. Com apenas 14 anos de idade participou de jogos da divisão infantil da liga campineira pela equipe do Esporte Clube Rigesa de Valinhos.

            Quando criança, pela paixão ao futebol, deixou de participar das aulas no colégio para jogar. O futebol fez parte se sua alma, começou sua jornada pelos gramados, na década de 40, pelo Papelão Futebol Clube, o time de futebol da Rigesa, passou pelo Guarani (Campeão Juvenil 1953), indo para o Rio de Janeiro em 1955, onde foi campeão pelo Fluminense, retornando para Valinhos, por pouco tempo.

            Em 1956, surgiu a grande chance de sua vida quando foi contratado pelo Vasco a pedido do técnico Gradin, ex-treinador do Fluminense. Jogou por oito anos e conquistou diversos títulos: Campeonato Carioca, Torneiro Rio São Paulo de 1958 e títulos internacionais.

            Fato inusitado publicado pelo Correio da Manhã, em 1958, quando da enquete com jogadores de futebol, intitulada “O home e a Flor”, realizaram entrevista

com o Écio, na época médio-direito do Vasco, respondeu que sua flor preferida era o AMOR-PERFEITO, desde menino gastava desta flor.

            Écio Capovilla jogou em vários times do país, inclusive, foi convocado para a Seleção Brasileira, em 1960, em razão de sua boa forma física e conquistas pelo Vasco.

            Disputou pela Seleção a Copa Roca (Copa América) e a Copa Oswaldo Cruz, na Argentina e Paraguai. Neste período teve a oportunidade de jogar com alguns dos maiores craques que o Brasil, entre eles: Garrincha, Gilmar, Milton Santos, Orlando, Beline, Djalma Santos, Pelé e Zagalo.

            Em 1963 transferiu-se para o Sporting Cristal do Peru e encerou sua carreira como jogador profissional em 1966.

            De volta a Valinhos, foi gerente de empresa multinacional por 35 anos e Secretário de Esportes e Lazer no período de 2001 até 2004, coordenou a prática esportiva nos bairros, fomento das escolinhas de futebol e os Jogos Estudantis.

            Seu falecimento representa perda irreparável entre familiares e amigos.

            Requeremos, ainda, seja guardado pelo Plenário um minuto de silêncio, em sua derradeira homenagem e, posteriormente, enviado à família enlutada as condolências desta Edilidade. 

Valinhos, 29 de setembro de 2.020. 

Rodrigo Fagnani Popó

Vereador - PSDB 

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