Senhora Presidente,
Nobres Vereadores:
O vereador Rodrigo Fagnani Popó requer, nos termos regimentais, após aprovação em Plenário, seja consignado em ata o Voto de Pesar pelo falecimento do a ex-vereador Leonardo Tordin (Nane).
Justificativa:
O ex-vereador Leonardo
Tordin, o Nane, faleceu aos dezesseis dias do mês de setembro deste ano,
deixando a esposa, Alzira Pavan, e os filhos Norberto, Nivaldo, Nilson,
Neivaldo, Ronaldo e Aline, aos quais externo minhas sinceras condolências.
Filho do casal valinhense, Luis Tordin e Amélia
Capelatto Tordin, Nane Tordin nasceu (1938) no Bairro Ribeiro, morou na Avenida
Independência (antiga Rua dos Coqueiros), depois no Bairro Roncaglia e por fim
no Bairro Capuava, onde passou por variados momentos, com a plantação de figo
junto com familiares.
Depois deixou de plantar figo na chácara e
passou a administrar um bar e lanchonete no cruzamento da Avenida Dom Nery com
Rua Sílvio Concon, por cerca de 12 anos. Foi quando surgiu o convite por parte
do Jerônymo Alves Corrêa em entrar para a política, como candidato a vereador,
sendo eleito em 1969, com 382 votos.
A 5ª Legislatura, 1970 a 1972, foi uma fase
complicada politicamente, em meio ao Regime Militar e os vereadores precisavam
de muito cuidado para se expressar, mas era uma época positiva no meio político
em razão da disciplina. O destaque desta legislatura foi a indicação de
instalação de um semáforo aéreo no cruzamento com a Avenida Dom Nery e a Rua
Silvio Concon, muitos pares fizeram gozações com ele, mas o semáforo aéreo é um
dispositivo pendurado por um cabo de aço instalado bem no meio da via, para
possibilitar total visão dos motoristas em razão do grande número de árvores na
via.
Já na 6ª Legislatura, 1973 a 1976, foi reeleito
com cerca de 350 votos, mas os vereadores da oposição tinham a maioria e seus
projetos de lei foram engavetados. Como reclamava o Nane: “Piro ainda que isso,
muitos de nossos projetos recebiam algumas pequenas alterações e eram
aproveitados por outros pares ligados ao prefeito da época e que acabavam
assinando o documento e levando o mérito por isso”.
Em 1976, após perder a sua terceira
candidatura, por apenas quatro votos, desistiu da política, não quis ficar nos
bastidores, passou a dedicar-se novamente à sua chácara na Capuava e a
trabalhar com cavalos. Sendo eleito Presidente do Clube dos Cavaleiros de
Valinhos, no final da década de 90. Depois entrou no ramo de papel e embalagens
para frutas, atuando por um bom tempo, até passar o negócio para o filho
Ronaldo.
Após o momento da política revelou seu lado
desportista passando a jogar bocha, atuou como jogador e dirigente da equipe de
Bocha do Operário FC, sendo diversas vezes campeã em Valinhos. Representou
Valinhos nos Jogos Regionais, sendo a equipe valinhense por cinco vezes consecutivas
medalha de outro e uma vez medalha de prata nos jogos Abertos. Depois de
aposentado passou a atuar como auxiliar do comandante da equipe de bocha que
representava Valinhos nos jogos Metropolitanos Regionais.
Seu falecimento representa perda irreparável
entre familiares e amigos.
Requeremos, ainda, seja guardado pelo Plenário um minuto de silêncio, em sua derradeira homenagem e, posteriormente, enviado à família enlutada as condolências desta Edilidade.
Valinhos, 16 de setembro de 2.020.
Rodrigo Fagnani Popó
Vereador - PSDB
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