16 de set. de 2020

Requerimento nº 1700 / 2020

Senhora Presidente,

Nobres Vereadores:

 

O vereador Rodrigo Fagnani Popó requer, nos termos regimentais, após aprovação em Plenário, seja consignado em ata o Voto de Pesar pelo falecimento do a ex-vereador Leonardo Tordin (Nane).

Justificativa:          

O ex-vereador Leonardo Tordin, o Nane, faleceu aos dezesseis dias do mês de setembro deste ano, deixando a esposa, Alzira Pavan, e os filhos Norberto, Nivaldo, Nilson, Neivaldo, Ronaldo e Aline, aos quais externo minhas sinceras condolências.

Filho do casal valinhense, Luis Tordin e Amélia Capelatto Tordin, Nane Tordin nasceu (1938) no Bairro Ribeiro, morou na Avenida Independência (antiga Rua dos Coqueiros), depois no Bairro Roncaglia e por fim no Bairro Capuava, onde passou por variados momentos, com a plantação de figo junto com familiares.

Depois deixou de plantar figo na chácara e passou a administrar um bar e lanchonete no cruzamento da Avenida Dom Nery com Rua Sílvio Concon, por cerca de 12 anos. Foi quando surgiu o convite por parte do Jerônymo Alves Corrêa em entrar para a política, como candidato a vereador, sendo eleito em 1969, com 382 votos.

A 5ª Legislatura, 1970 a 1972, foi uma fase complicada politicamente, em meio ao Regime Militar e os vereadores precisavam de muito cuidado para se expressar, mas era uma época positiva no meio político em razão da disciplina. O destaque desta legislatura foi a indicação de instalação de um semáforo aéreo no cruzamento com a Avenida Dom Nery e a Rua Silvio Concon, muitos pares fizeram gozações com ele, mas o semáforo aéreo é um dispositivo pendurado por um cabo de aço instalado bem no meio da via, para possibilitar total visão dos motoristas em razão do grande número de árvores na via.

Já na 6ª Legislatura, 1973 a 1976, foi reeleito com cerca de 350 votos, mas os vereadores da oposição tinham a maioria e seus projetos de lei foram engavetados. Como reclamava o Nane: “Piro ainda que isso, muitos de nossos projetos recebiam algumas pequenas alterações e eram aproveitados por outros pares ligados ao prefeito da época e que acabavam assinando o documento e levando o mérito por isso”.

Em 1976, após perder a sua terceira candidatura, por apenas quatro votos, desistiu da política, não quis ficar nos bastidores, passou a dedicar-se novamente à sua chácara na Capuava e a trabalhar com cavalos. Sendo eleito Presidente do Clube dos Cavaleiros de Valinhos, no final da década de 90. Depois entrou no ramo de papel e embalagens para frutas, atuando por um bom tempo, até passar o negócio para o filho Ronaldo.

Após o momento da política revelou seu lado desportista passando a jogar bocha, atuou como jogador e dirigente da equipe de Bocha do Operário FC, sendo diversas vezes campeã em Valinhos. Representou Valinhos nos Jogos Regionais, sendo a equipe valinhense por cinco vezes consecutivas medalha de outro e uma vez medalha de prata nos jogos Abertos. Depois de aposentado passou a atuar como auxiliar do comandante da equipe de bocha que representava Valinhos nos jogos Metropolitanos Regionais.

Seu falecimento representa perda irreparável entre familiares e amigos.

     Requeremos, ainda, seja guardado pelo Plenário um minuto de silêncio, em sua derradeira homenagem e, posteriormente, enviado à família enlutada as condolências desta Edilidade. 

Valinhos, 16 de setembro de 2.020. 

 

Rodrigo Fagnani Popó

Vereador - PSDB

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