Quero saudar, hoje, em especial, a todas as mulheres aqui presentes. É uma honra poder utilizar esta tribuna
para falar DELAS, AS MULHERES, símbolo DA FORÇA e DO AMOR.
O movimento feminista ficou acentuado durante a passagem do século 19 para o 20, o qual ganhou voz e
força política em todo o mundo na luta pelos direitos das mulheres, dentre eles
o direito ao voto.
Luta essa que se arrastou por anos. Prova é o fato de que o voto feminino é um fenômeno recente no Brasil. A Proclamação da República ocorreu em 1889 e
somente a partir de 1932 as mulheres brasileiras começaram a votar.
A imagem modelo de família era aquela cuja genitora era imaginada de avental e
com lenço nos cabelos, no meio da cozinha entre filhos e marido.
No decorrer dos anos 50, 60 e 70 movimentos acelerados defenderam a revolução e liberação sexual, quebrando tabus
para o sexo feminino, não apenas em relação à sexualidade, mas também no que
dizia respeito a seus direitos.
Nos anos 80 e 90, as novas tecnologias reduziram a necessidade da força braçal, abrindo mais espaço para o
trabalho intelectual. Consequentemente, criam-se condições mais favoráveis para
a inserção do trabalho da mulher nos mais diferentes ramos de atividade.
Hoje as mulheres se preparam para assumir não apenas outras funções no mercado,
mas sim para assumir aquelas de comando, liderança, cargos em que antes
predominavam o terno e a gravata.
Mulheres com maior grau de escolaridade diminuem as taxas de natalidade,
casam-se com idades mais avançadas, possuem maior expectativa de vida e podem assumir
o comando da família.
Contudo, diante de todas as mudanças, ainda não há igualdade de salários, mesmo que
desempenhem as mesmas funções profissionais, ainda havendo o que se chama de
preconceito de gênero.
Além disso, a
mulher ainda acaba por acumular algumas funções domésticas assimiladas
culturalmente como se fossem sua obrigação e não do homem.
Da mesma forma, infelizmente a questão da violência contra a mulher ainda é um dos problemas
a serem superados, embora a "Lei Maria da Penha" signifique um avanço
na luta pela defesa da integridade da mulher.
Mas a pergunta principal vem à tona: qual o papel da mulher na sociedade atual?
Pode-se afirmar que a mulher de hoje deixou de ser coadjuvante, tem
liberdade de expressão, autonomia, emancipou suas ideias outrora sufocadas.
Hoje as mulheres comandam escolas, universidades, empresas, cidades e, até mesmo, países... Sinal de um novo
tempo que já se iniciou.
Avanços à parte, é
preciso que as questões de gênero sempre sejam pauta das discussões no nosso
Município, para tanto, estarei sempre na defesa dos direitos e da igualdade
entre os indivíduos na construção da justiça.
Desejando você pode assistir o meu discurso proferido na entrega da Medalha Sarah Kubitschek, clicando aqui.
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